segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Em Paulista, Yves Ribeiro encerra uma trajetória de 20 anos como Prefeito


O atual Prefeito de Paulista Yves Ribeiro (PSB) encerra nesta segunda-feira, dia 31 de dezembro, o sexto mandato de prefeito, caso raro não só em Pernambuco, mas também no Brasil. 


Yves foi prefeito, consecutivamente, duas vezes, dos municípios de Itapissuma e Igarassu e Paulista e ao concluir o mandato fez os sucessores que foram, respectivamente, Clóvis Cavalcanti (PDT), Severino Ninho (PSB) e Júnior Matuto (PSB). 

Com o maior número de mandatos consecutivos do país (seis), o prefeito do município de Paulista (PE), Yves Ribeiro de Albuquerque (PSB), é conhecido no Brasil por sua excelente gestão. Desde que assumiu seu mandato, o socialista iniciou um longo processo de reestruturação do município. Algumas ações foram importantes para o desenvolvimento da cidade como investimentos em aberturas de fábricas, qualificação profissional, desenvolvimento sustentável, educação e saúde.  A partir de terça-feira, ele dará início à sua campanha por uma vaga na Câmara Federal em 2014, que se propagará por todo litoral norte de Pernambuco.

SÃO OS VOTOS DO BLOG PAULISTA TÁ


Nomes doSegundo escalão deverão ser divulgados nesta segunda,em Paulista


Após anunciar a sua equipe de secretários, oPrefeito eleito do Paulista Junior Matuto que inicia seu governo nesta terça-feira dia 01, deverá anunciar os primeiros nomes do segundo escalão nesta segunda-feira, pois o mesmo já está se reunindo com os novos secretários, para traçar alternativas, para que seja elaborada logo nos primeiros dias de governo, para isso, o novo Prefeito deverá já ter já a partir do dia 01 a sua equipe totalmente montada.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Prefeito eleito do Paulista Junior Matuto anuncia secretariado



O prefeito eleito do Paulista, Junior Matuto (PSB), anunciou oficialmente, neste sábado (29.12), a lista do seu secretariado. O socialista optou, na maioria, por nomes com perfil técnico. Foram indicadas também pessoas ligadas à política municipal. 


Secretaria de Administração – Maria do Socorro Silva: Historiadora e pós-graduada em Metodologia da Aprendizagem pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e acadêmica de Direito do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau). É funcionária de carreira da Prefeitura do Paulista, desde 1985, e atual diretora Administrativa, Orçamentária e Financeira da Secretaria de Administração. 




Secretaria de Articulação Política  Fabiano Mendonça: Advogado formado pela AESO – Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador político da campanha de Junior Matuto. Atuou como secretário de Turismo, Cultura e Esportes e Assessor Especial da Prefeitura do Paulista, além de Assessor Jurídico da Prefeitura de Camaragibe. 




Secretaria de Assuntos Jurídicos  Francisco Padilha: Advogado formado pela AESO – Faculdades Integradas Barros Melo. Foi coordenador jurídico da campanha de Junior Matuto à Prefeitura do Paulista, chefe do Departamento de Compras e Convênios Diretor de Pareceres da Secretaria de Assuntos Jurídicos do município. Advoga nas áreas Administrativa e Cível, além de ser especialista no ramo de Licitações e Contratos. 



Secretaria de Desenvolvimento Econômico Rafael Siqueira: Administrador de Empresas formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cursa MBA em Finanças pela IBMEC. Especialista nas áreas de gestão comercial, financeira e captação de recursos. Atuou nas gerências dos bancos Citibank S/A e Banco Santander e, atualmente, é gerente do HSBC Bank Brasil S.A. 

Secretaria de Desenvolvimento Social e da Mulher– Augusto Costa: Filiado ao PCdoB, ele foi vereador e vice-presidente da Câmara Municipal do Paulista na última legislatura. Atuou como diretor Especial de Projetos da Secretaria Municipal de Ação Social, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente e conselheiro do Conselho Municipal de Assistência Social, conselheiro e vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, presidente do Instituto Educacional e Social de Artes e Ofício Dom Hélder Câmara, entre outros. 

Secretaria de Educação – Waldeck Santos: Formado em Letras pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e pós-graduado em Metodologia do Ensino pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), mestre em Conselho de Classe no Exercício da Democracia de Escolas Estaduais de Pernambuco e bacharel em Direito pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). Professor da rede estadual, atual gestor de Articulação Municipal da Secretaria Estadual de Educação, ex-secretário das pastas de Educação e de Articulação Política do Paulista, coordenador do curso de Administração da Faculdade São Miguel, entre outros. 

Secretaria de Finanças – Lúcio Genú:Contabilista com mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), professor universitário e auditor do Tribunal de Contas do Estado, ex-superintendente de Planejamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e ex-gerente geral de Gestão da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. 


Secretaria de Habitação  Rebeca Lucena:Acadêmica de Direito pela AESO – Faculdades Integradas Barros Melo. 








Secretaria de Infraestrutura – Tiago Magalhães: Engenheiro Civil formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Ligado à iniciativa privada, atua desde 1998 na área de infraestrutura, licitações, produção e gestão de contratos. 






Secretaria de Planejamento e Gestão – Joaquim Melo:Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA) com MBA Executivo em Gestão Empresarial e de Serviços pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atuou como consultor sênior do Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco junto à Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, tendo contribuído para o desenvolvimento de ações no Novo Modelo de Gestão. Foi Analista de Sistemas e Métodos no Banco Bradesco S.A; Gerente de Organização no Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. e Gerente Regional de Atendimento no Banco Banorte S.A. 

Secretaria de Saúde  Alberto Lima: Médico Veterinário formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Mestre em Saúde Pública. Especialista em Vigilância Sanitária. Residência. Atualmente é sanitarista da Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes e sanitarista da Prefeitura Municipal de Recife. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão dos Serviços de Saúde. Ocupa desde março de 2011 o cargo de diretor geral de Planejamento e Gestão da Secretaria de Saúde do Recife. 

Secretaria de Segurança Cidadã – Manoel Alencar: Psicólogo formado pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda, pós-graduado em Psicologia Social pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e acadêmico de Direito da Faculdade Joaquim Nabuco. Secretário geral do PSB do Paulista, ex-vereador e ex-secretário de Governo. Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Saúde, presidente do Conselho Municipal do Idoso, presidente da Federação dos Movimentos Sociais do Estado de Pernambuco, presidente da 12.ª Câmara de Mediação e Arbitragem em Pernambuco, entre outros. 

Secretaria de Serviços Públicos – Evanil Belém:Bacharel em Direito e consultor técnico em Serviços Públicos. Ligado ao PSB, vereador e presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Vereadores do Paulista na última legislatura, foi gerente de Segurança do Centro de Abastecimento de Pernambuco (Ceasa) e atuou no gerenciamento e consultoria técnica da Limpeza Urbana dos municípios do Paulista, Olinda, Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Goiana, além de Natal, no Rio Grande do Norte. 

Transporte e Mobilidade – Almir Buonora:Administrador de Empresas formado pela Faculdade Olindense de Ciências Contábeis e Administrativas (FOOCA). MBA em Gestão Empresarial pela Faculdade Maurício de Nassau, MBA em Gestão de Transportes pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Atua há 20 anos nas áreas de Mobilidade Urbana e Gestão Pública. Foi diretor de Finanças e Planejamento e de Trânsito e Transportes da Prefeitura de Abreu e Lima. Atuou ainda como conselheiro Metropolitano de Transportes Urbanos (CMTU-RMR). 

Turismo, Cultura, Desporto e da Juventude Felipe Andrade (Felipe do Veneza):Administrador e empreendedor das áreas hoteleira e turística. Administrou o Amoaras Resort e, atualmente, administra o Veneza Water Park. É responsável pela fundação da Câmara de Turismo de Maria Farinha (CTMF) e atua na área de capacitação de jovens para o mercado de trabalho. 

Urbanismo e Meio Ambiente – João de Deus: Formado em Engenharia Cartográfica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ex-secretário de Viação e Obras da Prefeitura do Paulista, ex-professor do Colégio Municipal do Paulista José Firmino da Veiga e do Colégio São Bento (Olinda), ex-presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa, ex-campeão brasileiro de Futsal e empresário dos ramos de estivas e cereais. 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Junior Matuto toma posse com caminhada


O prefeito eleito do Paulista, Junior Matuto (PSB), toma posse na terça-feira (1.º), às 14h. O local para a cerimônia é o Clube Municipal do Nobre, no bairro do Nobre. Ao lado do atual vice-prefeito eleito, Jorge Carreiro (PCdoB), o socialista fará uma caminhada de dois quilômetros, no meio do povo, até a Prefeitura, na Praça Agamenon Magalhães, área central da cidade. 
No prédio sede do Executivo municipal ocorre a solenidade de transmissão de cargo do atual prefeito Yves Ribeiro (PSB) para o novo gestor.

Prefeito eleito Junior Matuto anunciara todo secretariado nesta Sexta-feira(28/12)



O Prefeito eleito Junior Matuto anunciará na próxima sexta-feira (28), a sua equipe de secretário. A nova equipe tem em sua maioria um bom corpo técnico que deverá trabalhar em conjunto com o novo prefeito, para melhor ainda mais a qualidade de vida da população Paulistense.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Eduardo: ''Estarei com Dilma em 2014''





Aquela que versão que circulou intensamente nos meios políticos do Recife, dando conta de uma verdadeira ofensiva de desmonte da imagem do governador Eduardo Campos, articulada em matéria bombástica da revista ÉPOCA, não passou de simples especulação. Ou pelo menos isso, já que, o que temos neste final de semana na revista é uma longa entrevista que em nada desmonta a imagem do governador, em alguns itens até constrói. A verdade é que a versão inicial tinha algum cunho de verdade, já que muitos dos personagens no Recife que foram contactados para falar sobre o governador confirmaram a abordagem da reportagem, dentre esses o senador petista Humberto Costa. Seria um levantamento completo da trajetória política de Eduardo, com intensificação em itens que serviriam para desconstruir o caminho de um pretendente ao lugar de Dilma em 2014.


Eis alguns dos principais tópicos da entrevista a Luiz Maklouf Carvalho publicada neste final de semana pela revista Época:

O governador de Pernambuco diz que não será candidato a presidente – e que, apesar de ser amigo de Aécio Neves, não apoiará o PSDB nas eleições

''Não tenho tido a oportunidade nem o tempo de falar o que vou falar
aqui. Quero dizer como está minha cabeça neste instante.” Foi com essa disposição de espírito que o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB recebeu ÉPOCA num final de manhã, em entrevista que entrou pela tarde. O cenário foi a sala de reuniões contígua a seu gabinete, no subsolo do Centro de Convenções, em Olinda, de onde exerce seu segundo mandato desde que o Palácio do Campo das Princesas entrou em reforma. Pela primeira vez numa entrevista, Eduardo Campos foi taxativo em relação ao assunto do momento: sua possível candidatura à Presidência da República em 2014. “Não é a hora de adesismos baratos, nem de arroubos de oposicionismos oportunistas”, disse. “Queremos que a presidenta Dilma ganhe 2013 para que ela chegue a 2014 sem necessidade de passar pelos constrangimentos que outros tiveram de passar em busca da reeleição.”

ÉPOCA – Estou convencido de que o senhor é candidato a presidente da República em 2014. É?

Eduardo Campos – E aí sou eu que vou ter de lhe desconvencer (risos). Tenho um amigo que é jornalista, experiente, que outro dia me disse: “Fulano de tal é candidato, e ninguém acredita. Você diz que não é, e ninguém acredita”. O que é que posso fazer? Na minha geração, poucos tiveram a oportunidade que tive de conviver com quadros políticos que sempre fizeram o debate com profundidade, olhando objetivos estratégicos, os interesses da nação, do povo. O quadro político que tem acesso a essa formação, e que a amadurece, percebe que suas atribuições e sua responsabilidade impõem essa visão que vai muito além do eleitoral e está até acima do eleitoral.

ÉPOCA – Explique melhor.

Campos – Nesse curto espaço de tempo, vamos decidir muita coisa no Brasil. Estamos vivendo uma crise sem precedentes lá fora. Essa crise há de gestar outro padrão de acumulação de capital. Outros valores vão surgindo. Com a importância que tem nesse concerto internacional, o Brasil fez, nos últimos anos, alguns avanços importantes. Na quadra mais recente, viveu três ciclos: o ciclo da redemocratização, o ciclo da estabilidade econômica e um ciclo do empoderamento da pauta social, uma coisa que se transformou, inclusive, em política econômica. Na brevíssima democracia que nós temos, tivemos líderes que, a seu modo, por suas virtudes e vicissitudes, interpretaram o que era um acúmulo de consenso na sociedade. Tiveram a capacidade de orquestrar frentes
políticas que deram apoio e força política para viver esses ciclos.

ÉPOCA – O que é que o senhor vê neste cenário de crise?

Campos – Que essa disputa entre estes dois blocos que surgiram no processo da redemocratização, um liderado pelo PT – onde sempre estivemos incluídos – e outro pelo PSDB, muitas vezes com posições assemelhadas em relação a determinadas coisas, fez com que o país e o povo ganhassem. Houve conquistas para a população, no ciclo comandado pelo PSDB, e houve equívocos. E houve muitas conquistas no ciclo em que estivemos sob a liderança do presidente Lula. Essas conquistas não estão inteiramente consolidadas. Se a gente eleitoralizar esse momento, se a gente não pensar o país de forma larga, a gente pode se ver como lá no Quincas Borba (romance de Machado de Assis): “Aos vencedores, as batatas”. Mas o que você não pode, num momento comoeste, dessa importância, é interditar o debate político.

ÉPOCA – Debate que já está colocado.

Campos – A gente tem de compreender, a gente tem de respeitar, tem de fazer esse debate, ter a disposição de estimulá-lo. Os partidos puxam para o eleitoral, os quadros, a militância, a mídia que cobre isso, tudo puxa para o eleitoral. É natural. A gente tem de ter calma, paciência, e compreender. Agora, ninguém pode dizer o que acontecerá em 2014, nem quem está liderando esse processo, a própria presidenta Dilma. Ela tem nossa confiança, foi nossa candidata, com quem temos identidade, respeito pelos valores que ela traz para a vida pública. Ela é uma mulher que tem dignidade, tem força de pelejar com seusvalores. Nem ela pode, a uma altura desta do campeonato, permitir que o debate se eleitoralize. Quem é amigo da Dilma, amigo do Brasil, não botará campanha na rua, nem da oposição nem a campanha da Dilma.

ÉPOCA – O senhor daria uma grande contribuição a essa tese que está defendendo agora – não eleitoralizar o debate neste momento – dizendo, com todas as letras, que apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014. Isso é água na fervura, acaba com a eleitoralização do debate.

Campos – Nosso partido foi o partido que tomou a decisão de não ter um candidato que tinha ponto na pesquisa para apoiar a presidenta Dilma. E passamos todo o tempo dizendo que a candidatura natural é a candidatura da Dilma.

ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?

Campos – Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum. Agora, entendemos que é a hora de cuidar do Brasil. Temos muitas ameaças e possibilidades pela frente. 

ÉPOCA – O senhor está dizendo algo como: “Oposição, tira seu cavalinho da chuva, porque em 2014 vou marchar com a presidente Dilma e com esse campo político do qual venho participando ao longo destes últimos anos”?

Campos – As pessoas dizem: “Eduardo é amigo de Aécio Neves”. É uma verdade. Mas a aliança feita em Belo Horizonte (PSB-PSDB) foi gestada por mim? Não. Foi gestada por Fernando Pimentel, que é uma pessoa ligadíssima à presidenta, ministro dela, e por Aécio. Eles me chamaram para perguntar se o PSB toparia filiar o Márcio (Lacerda, do PSB, que venceu a eleição para prefeito). Essa é que é a história. Em palanque nacional, a última vez que estive com Aécio Neves foi no palanque de doutor Tancredo. Agora, daí a desejar que a gente não dialogue... O presidente hoje do PSDB nacional é um deputado federal (Sérgio Guerra) que foi secretário do meu avô (Miguel Arraes, exilado político e ex-governador de Pernambuco) nos dois governos dele. Convivemos com ele, foi do meu partido, é meu amigo pessoal, com quem dialogo, e nem por isso esteve no meu palanque nas últimas eleições.


ÉPOCA – Dita com as palavras do ex-ministro Roberto Amaral, seu vice-presidente no PSB, a frase seria esta: “No plano nacional, não é possível fazer uma aliança com o PSDB”.

Campos – O PSDB está numa situação em que não defendeu nem o legado do Fernando Henrique nem propôs ainda algo que se coloque em debate na sociedade. E é isso que Fernando Henrique tem cobrado do partido, com grande lucidez. A hora é de qualificar o debate. Não vou entrar nesse debate de maneira desqualificada. Em respeito a meu partido, em respeito à presidenta e em respeito, sobretudo, ao país.



ÉPOCA – Por que o senhor quer ser presidente da República?


Campos – Quem lhe disse isso?

ÉPOCA – O senhor quer? O senhor tem esse sonho de ser presidente da República?

Campos – Deixa eu falar, com toda a tranquilidade: quando quis ser governador, disse às pessoas que queria ser governador. Procure neste país alguém que procurei dizendo: “Quero ser candidato a presidente da República”. Em março de 2005, disse que seria candidato a governador em 2006 (foi e ganhou, no segundo turno, com 65,36% dos votos). Agora eu não disse isso. É preciso saber que, na política, também há pessoas que pensam, sem necessariamente se colocar. E sei o que é que vou viver, esse estresse todo, as pessoas querendo, achando que devo ser, que posso ser, que vou ser, outros olhando de um jeito diferente, ou com uma desconfiança, porque as circunstâncias políticas no Brasil
vão, no ciclo pós-Dilma, escolher novas lideranças que pautarão o debate político. Então tem de ter calma. Estou sereno, tranquilo. No dia em que eu vier a querer ser presidente, vou responder a essa pergunta. Mas hoje não.

ÉPOCA – Foi por isso que o seminário dos prefeitos eleitos do PSB, no final de novembro, com 600 participantes, não virou uma festa de lançamento de sua candidatura, como alguns setores esperavam?

Campos – Se eu quisesse, tocava fogo naquilo ali. Podia pedir a um governador, a um deputado.

ÉPOCA – E por que isso não aconteceu?

Campos – Porque a gente tem um debate político feito no partido. Nós temos responsabilidade. Calma! O país está numa situação de muita dificuldade. Se a gente não ganhar 2013, podemos botar abaixo 20 anos de construção brasileira. Se a gente importar essa crise, começar a destruir o mercado de trabalho, começar a eleitoralizar esse debate, ir para a luta fratricida e não sei mais o quê, vamos desmontar grande parte do que foi a conquista dos últimos 20 anos. É isso que está em jogo. E quem você acha que vai ser respeitado como quadro político? Quem for fazer a disputa eleitoral pela disputa eleitoral? Ou quem pautar o que interessa à sociedade?

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Prefeito Inaugura nesta Sexta o novo Binário da estrada de Manepá


O Prefeito Yves Ribeiro entrega nesta sexta-feira, dia 21, o novo binário da Avenida João Pereira de Oliveira, a conhecida Estrada de Manepá. A solenidade acontece às 17h.

O trecho entre a PE-22 até o início da Rua Poeta João Neves foi alargado, tendo agora quatro faixas de rolamento. A Manepá passou por serviços de terraplenagem, recapeamento, recuperação de calçadas, reposição de tampas de galerias e iluminação revitalizada.



Com a implantação do binário, os carros que se dirigem ao Janga pela Estrada de Manepá, devem, obrigatoriamente, na altura do Cajueiro, pegar a Poeta João Neves e seguir até a Avenida Cláudio Gueiros Leite (PE-01). Os veículos que vêm do bairro do Janga, sentido PE-22, vão continuar circulando normalmente pela Manepá.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PODER PÚBLICO MONTA FORÇA TAREFA PARA CONTER DESMATAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL EM PAULISTA


 
Fiscais da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente do Paulista, homens da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) e técnicos da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realizaram, na manhã desta quinta-feira (06), uma operação surpresa no Parque Ecológico do Janga, localizado no bairro de Maranguape II.
A ação teve como objetivo remover cercas utilizadas para demarcar os lotes que seriam futuras construções irregulares e conter a devastação da mata, que é Área de Preservação Permanente (APP). Alguns ocupantes chegaram a construir imóveis e residem no local.
O parque, que está sendo alvo de destruição, pertence à Companhia de Tecidos Paulista (CTP), possui 300 hectares e inclui o terreno das ruínas de Nossa Senhora dos Prazeres. A Prefeitura do Paulista manteve contato com a direção da CTP para que a empresa acione a Justiça e peça a reintegração de posse.
As equipes responsáveis por essa operação retornarão ao local na sexta dia 09/11 dando  continuidade à retirada de materiais utilizados pelos posseiros, tais como cercas, arames e a vegetação extraída clandestinamente.